Prefeito Ricardo Nunes injeta mais R$ 36 milhões em subsídios para o sistema de ônibus da capital paulista

O prefeito Ricardo Nunes abriu Crédito Adicional Suplementar de R$ 36 milhões para compensar as tarifas do sistema de ônibus da capital.

De acordo com decreto publicado na edição do Diário Oficial desta sexta-feira, 03 de setembro de 2021, a cobertura desse crédito será feita através de recursos provenientes do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

Uma solicitação feita em março de 2021 pela SPTrans (São Paulo Transporte), que gerencia o sistema, sugeria uma ampliação em R$ 2,02 bilhões no total previsto para 2021.

O Orçamento para 2021, aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo, contempla R$ R$ 2,25 bilhões. Nunes admitiu que o valor pode ser maior que os R$ 2,25 milhões, mas que não chegará aos R$ 4,2 bilhões.

O prefeito de SP ainda garantiu nessa entrevista que o poder público não ficará devendo às empresas de ônibus como ocorreu em gestões passadas.

“O subsídio, só para terem uma ideia, em 2012, era de R$ 960 milhões. Quando o governo que entrou em 2013 terminou seu governo em 2016, terminou em R$ 3 bilhões. Tanto é que no último ano eles não pagaram R$ 300 milhões e ficou para o governo seguinte, que iniciou em 2017.”

Como mostrou o Diário do Transporte, o TCM (Tribunal de Contas do Município de São Paulo) publicou no dia 17 de julho de 2021, um relatório de análise dos gastos e arrecadação da prefeitura sobre o exercício de 2020, dando parecer favorável às contas.

O órgão, entretanto, fez alguns destaques e os dispêndios necessários para manter os transportes coletivos operando na cidade com demanda de passageiros menor do que antes da pandemia foi um dos principais aspectos relacionados pelos conselheiros. Segundo o documento, os subsídios a ônibus foram os maiores gastos de São Paulo no contexto da pandemia de covid-19.

Somente para a SMT (Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes), responsável por operacionalizar os recursos dos subsídios ao sistema de ônibus, foram destinados quase 90% dos recursos para os gastos da classificação relacionada à covid-19 que totalizaram R$ 3,5 bilhões, como diz o relatório.

Os subsídios são necessários para complementar a diferença entre o arrecadado nas catracas, que soma em torno de R$ 4,6 bilhões, e os custos totais do sistema de ônibus municipais que são de R$ 8,8 bilhões.

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